Elimine bloqueios emocionais!
A maioria das pessoas carrega algum tipo de bloqueio emocional, mesmo que seja apenas uma interpretação distorcida de alguma situação vivida na infância. Para se libertar desse padrão, é importante descobrir sua origem e dar outro sentido as experiências negativas e traumáticas.
O que é um bloqueio emocional?
Em nossa vida passamos por experiências e estímulos positivos e negativos.
Algumas pessoas passam por traumas como abandono, rejeição, maus tratos ou abuso. Outras, por sua vez, são superprotegidas a ponto de não conseguirem fazer nada por conta própria. É justamente o sentido que cada pessoa dá a essas situações que resulta na construção de padrões e bloqueios comportamentais e emocionais.
Estímulos positivos impulsionam o desenvolvimento e o crescimento pessoal, permitindo o controle das emoções e a escolha de comportamentos conscientes. Por outro lado, estímulos negativos não tratados podem ser bloqueados pelo inconsciente, que tenta preservar o indivíduo por meio de um bloqueio emocional.
O bloqueio emocional é um mecanismo de defesa no qual o inconsciente oculta memórias de dor para evitar o sofrimento. Quando isso acontece, entretanto, a situação dolorosa não deixa de existir: ela passa a se manifestar de maneira inconsciente, refletindo negativamente na vida da pessoa sem que ela perceba.
Essas emoções reprimidas e bloqueadas são percebidas como um corpo estranho pelo organismo, transformando-se em doenças e padrões limitantes como: pensamentos, comportamentos e atitudes que podem levar a uma vida estagnada.
Como identificar um bloqueio emocional?
Muitas pessoas têm dificuldade para se relacionar, consolidar a carreira, emagrecer, ter estabilidade financeira ou até mesmo se manter saudável.
Nesses momentos, a mente tenta nos colocar para baixo costumam ser desencadeados por algum sentimento de derrota que pode acontecer por inúmeros motivos, como pressão, esgotamento físico e mental, estresse, ansiedade ou medo de experimentar (e falhar em) algo novo.
As pessoas passam anos lutando contra doenças e problemas que não conseguem resolver por conta da repetição desses padrões limitantes inconscientes.
Se você passa por alguma situação semelhante, pode estar com algum bloqueio emocional.
Por que sofro de um bloqueio emocional?
Muitos dos bloqueios emocionais têm a ver com a nossa autoestima, com a autoimagem ou por experiências vividas que nos fazem agir de uma determinada maneira. Isto é, suponha que você tenha passado por relacionamentos amorosos onde foi traída(o). Isto faz com que uma série de atitudes e comportamentos com relação às pessoas que você gosta mude: agora você desconfia, se sente pouco seguro e sente medo de sofrer cria visualizações mentais imaginando a pessoa te traindo novamente, etc.
O medo e a falta de segurança em nós mesmos, nas nossas próprias capacidades, pode desencadear um bloqueio emocional do qual não sabemos sair facilmente. Desta forma, começaremos a sentir vergonha para falar em público, um grande medo da rejeição, o pessimismo tomará conta de nós, vivenciaremos a inveja e os ciúmes, julgaremos os outros, etc.
Como a Gestão Emocional pode ajudar?
Tratar um bloqueio emocional é um processo difícil, pois as memórias precisam vir à tona para que possam ser curadas internamente. A experiência vivida não mudará, mas a pessoa poderá dar um novo sentido àquela memória, fazendo com que cause menos dor.
A Gestão Emocional desenvolve a consciência emocional, aprofundando o autoconhecimento sobre suas emoções e história de vida. A partir daí, é possível trabalhar todos os traumas e ressignificar cada um deles até que os bloqueios se dissolvam.
Dica:
Se algo não está dando certo na sua vida, pode ser hora de reavaliar a situação como um todo. Eu sugiro que você se faça perguntas como: “Por que eu resolvi começar a pensar desta forma? esse comportamento ou atitude está me levando a ter qual resultado?”; “Esses motivos mudaram?”; “Eu ainda me divirto fazendo isso?”; “Vale a pena experimentar um comportamento novo?”. O que você buscava originalmente? Você ainda quer a mesma coisa?”
